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Prefeitura realiza Oficina sobre Racismo Institucional

  • Publicado: Quinta, 13 de Julho de 2017, 19h32
  • Última atualização em Terça, 23 de Abril de 2019, 14h06

A Prefeitura do Moreno, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e em parceria com o Governo do Estado, realizou nesta quinta-feira (13.07), uma Oficina sobre o Racismo Institucional. Estavam presentes representantes do Governo do Estado, da gestão e das matrizes africanas.

Um dos assuntos abordados na oficina foi a década internacional de afrodescendentes, no período compreendido entre 2015 e 2024, realizado pela ONU. Além disso, o tema principal no evento foi o Racismo Institucional, com o objetivo de promover o respeito, proteção e cumprimento de todos os direitos humanos das pessoas afrodescendentes.

De acordo com a técnica da Política de Igualdade Racial do Governo do Estado, Marta Almeida, o racismo em relação às pessoas pretas e pardas não se manifesta apenas em ofensas, mas também na privação dessa população aos direitos plenos da cidadania. “Esse primeiro momento é muito importante, a gente pode sensibilizar a gestão pública para a efetivação das políticas públicas de igualdade social, na perspectiva de se reconhecer as diversidades da sociedade morenense”, afirma Marta Almeida.

A importância de tratar no município a igualdade racial se dá por meio de campanhas, palestras, fóruns e com o projeto da implantação do Conselho da Igualdade Racial em parceria com os representantes das matrizes africanas de Moreno. “Um dos passos para a gente implementar a política de igualdade racial no município é começando com essas discussões institucionais para podermos expandir para a população os demais temas”, explica a gerente de Direitos Humanos e da Mulher do Moreno, Ana Beatriz Araújo.

Em Moreno, o grupo de matriz africana possui projetos e ações de combate ao racismo. “Que as pessoas sejam vistas pelo que são e não pela cor da pele ou pela religião que ela congrega. Essa discussão que tivemos hoje é de extrema importância para que as pessoas entendam isso”, comenta o representante das matrizes africanas, Alan Dayvson (Pai Alan).

 

TEXTO: RUAN CARLOS OLIVEIRA DE LIMA

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