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Pesquisa sobre Leishmaniose tem continuidade em Moreno

  • Publicado: Quarta, 01 de Novembro de 2017, 15h41
  • Última atualização em Segunda, 20 de Novembro de 2017, 13h12

Pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) se reuniram nesta terça-feira (31.10) com o prefeito do Moreno, Vavá Rufino. O objetivo da visita foi apresentar ao gestor o trabalho de campo que vem sendo realizado no município desde o ano de 2000 sobre o diagnóstico da Leishmaniose, doença transmitida pelo inseto conhecido popularmente como “mosquito palha".

A cada 15 dias os pacientes de Moreno com sintomas da doença são levados para o Hospital Oswaldo Cruz, no Recife, para coleta de material e a realização de toda a parte clínica para início do tratamento. “Aqueles pacientes que apresentam lesões abertas com bordas elevadas são submetidos aos exames. O diagnóstico é feito pelo Instituto Ageu Magalhães, que funciona na UFPE”, explica Edileuza Brito, pesquisadora da Fiocruz.

Em média, por ano, 60 pacientes de Moreno com suspeita de Leishmaniose são encaminhados para o Recife para realização de exames. Segundo a pesquisadora Edileuza Brito, os casos confirmados são submetidos à tratamentos convencionais e alternativos. “Em alguns casos os pacientes precisam de internamento”, diz a Pesquisadora.

A equipe de pesquisadores que esteve em Moreno fez também uma visita de campo ao Engenho Jardim, área rural do município. O objetivo é a realização de uma pesquisa sobre Leishmaniose Tegumentar Americana. O estudo faz parte da tese de doutourando do gerente de Vigilância em Saúde do Moreno, Cláudio Júlio, que acompanhou a visita. “A tese vai ser defendida na Universidade do Porto, em Portugal. Estamos trabalhando com ser humano e com animais como: equinos, felinos, caninos, caprinos e ovinos”, explica Cláudio Júlio.

“A pesquisa é importante para que o tratamento seja eficaz. Já são 17 anos de trabalho de campo em Moreno.”, lembrou o prefeito Vavá Rufino. Também participaram da visita o pesquisador da Fiocruz, Felipe Dantas Torres e o professor da Universidade de Praga (República Tcheca), Petr Volf, que é especialista em Leishmaniose e desenvolve projetos de colaboração com a Fiocruz, no Recife.

POR: HAMILTON ROCHA

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