Profissionais de saúde e educação recebem treinamento para lidar com pessoas com autismo
Durante toda a sexta-feira (28.09), profissionais da Secretaria de Saúde e Educação participaram de uma formação realizada pelo Núcleo de Assistência Multidisciplinar ao Neurodesenvolvimento Infantil (NAMNI), na Escola Dom Jaime Câmara. Em parceria com o Núcleo de Saúde da Família (NASF), a ação tem como objetivo apresentar aos profissionais diversas maneiras de identificar na pessoa o transtorno espectro autista (TEA), conhecido como autismo, por meio do comportamento do indivíduo.
A terapeuta ocupacional do NAMNI, Maryuska Guerra, falou sobre a formação com os profissionais da Prefeitura do Moreno. “Nesse treinamento viemos apresentar várias especialidades do núcleo que trabalham na intervenção com pessoas que tenham o transtorno do espectro autista. Mostramos como enxergar a característica do autismo na criança. Como é um transtorno que não tem causa, não é detectado em exames clínicos, é muito comportamental”, explicou.
No município do Moreno, os moradores contarão com o Projeto “Moreno TEAcolhe”, realizado pela equipe do NASF, que atenderá no Casarão Catende, crianças autistas e seus responsáveis em encontros quinzenais. A coordenadora do NASF, Isabella Rodrigues, falou como irá funcionar o projeto. “Os profissionais de saúde irão realizar uma busca ativa das crianças e realizar a avaliação para que elas possam participar da primeira fase do projeto, que atenderá vinte crianças. Os encontros irão iniciar no mês de outubro com atividades lúdicas que estimulam e trabalham a coordenação motora e o cognitivo da criança com transtorno espectro autista”, disse.
A secretária de Saúde, Ana Araújo, esteve presente e falou aos participantes sobre a importância dessa formação. “É de total importância esse momento de atualização do conhecimento sobre o TEA, visto que a sociedade não está preparada para lidar com esse público. Uma de nossas funções, profissionais de saúde e professores, é saber lidar com pessoas autistas, apoiar a família e garantir o direito delas”, destaca.
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